Artigo: Liberdade, acima de tudo

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A frase que titula esse artigo merece ser repensada ao se completarem os 521 anos do início da colonização e 199 anos da Independência do Brasil. É sabido que a grande maioria dos brasileiros não atribui muita atenção para os fatos históricos e muito menos exaltam os heróis do passado.

Lamentável aspecto da nacionalidade de um povo guerreiro, detentor de tradições nativas das mais valorosas e possuidor de uma criatividade que ensejou um slogan de conhecimento internacional: “o jeitinho brasileiro”.

Alguns fatos do presente, dentre os quais dois se destacam, causam preocupação para aqueles que pensam na ocupação de posições cada vez mais fortes num cenário internacional: cuidado com o meio ambiente e a impunidade.

O Brasil é um país continente, com um potencial de influência bastante significativo, refletindo as atitudes de forma imediata para os vizinhos e para o mundo.

Uma possível reversão dessas características, não muito positivas, deve fazer parte de uma estratégia nacional. Dentre elas, destacam-se aquelas ligadas ao descrédito internacional que tem sido atribuído ao país, por causa de danos ao meio ambiente e, por uma Justiça que repetidamente tem demonstrado uma insegurança jurídica, digna talvez de regimes não democráticos.

A conhecida Nova República nos fez, e ainda nos faz, passar a maior vergonha mundial, quando foram listados diversos crimes cometidos pela cúpula do Partido Político que detinha o poder, isto é, o Partido dos Trabalhadores. Ex-Presidentes da República envolvidos em crimes, Tesoureiros do partido e ministros da época, todos listados em escândalos nunca vistos ou imaginados. Desde o primeiro momento, provas foram obtidas e mostradas ao mundo. Não havia e não há dúvidas de que elas foram e são reais. Mas, mesmo assim, quase oito anos depois, o STF, a Corte Suprema, resolveu julgar novamente o caso e decidir que a forma do julgamento não teria sido legal, e com isso, anulou tudo. Onde, nesse Mundo democrático e globalizado, algo assim poderia ser pensado? Uma vergonha mundial.

Em relação ao meio ambiente, o Brasil detém as maiores reservas de florestas e água doce do planeta. Tem procurado desenvolver suas regiões dentro dos princípios e normas ambientais em vigor, mas não pode manter suas riquezas intocáveis. Explorar é preciso, mas com responsabilidade.

Os outros países, que já destruíram seu meio ambiente com ações de exploração predatória, agora querem impedir o crescimento dessa potência chamada Brasil. É tudo uma guerra de mercado pela produção de alimentos e de matéria-prima.

A orquestração contra o país é de tal forma danosa, que, diariamente, emissoras de televisão da Europa mostram programas onde simulam que a Floresta Amazônica está sendo queimada. Alegam ainda que essa pretensa destruição é feita para produzir alimentos, gerando um sentimento de rejeição à compra dos produtos brasileiros.

É uma guerra comercial, mundial, em plena atividade.

Nesse momento de pandemia, cresce a importância da recuperação das economias, levando alguns países a procurarem fechar seus mercados, enquanto buscam por vacinas e comida.

Não bastasse isto, ainda observamos que a mídia nacional serve de pária aos “detratores” do Brasil, também mostrando cenas de destruição que não correspondem com a realidade.

Então, em pleno Século XXI, com todo o potencial que o Brasil dispõe, fica a pergunta: Temos ou não Liberdade?

A soberania de uma nação não pode e nem deve ser negociada. Se no passado, não usamos nossas riquezas, hoje, devemos usá-las com a responsabilidade que a convivência entre os povos exige. Mas, temos que demonstrar que somos soberanos.

Quanto ao papel da justiça, somente a vontade popular pode e deve mostrar àqueles que teimam em desrespeitar nossas Leis, que existe sim Ordem e Progresso. Afinal de contas, se somos uma nação democrática, devemos praticar a liberdade com responsabilidade e respeito a todos, principalmente, respeito à Constituição, à harmonia e à independência entre os Poderes.

Nós, brasileiros de bem, esperamos que esse momento de pandemia seja superado e que nosso crescimento volte a ser vertiginoso, para podermos afirmar que somos um Brasil Grande, soberano, o país do presente.

General Girão
Deputado Federal PSL-RN

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