Na história do mundo a tendência aos extremos poderia ter sido evitada muitas vezes.
Os exemplos do século passado e do atual nos mostram de forma sobeja que quando esses extremos afloraram acabaram gerando distorções muito negativas para as sociedades.
Mesmo aquelas mais desenvolvidas.
Sim, temos que buscar o consenso para que a verdadeira democracia prevaleça.
Entretanto, quando surge uma ameaça à real democracia urge que a sociedade se manifeste.
A mediação precisa ocorrer também.
Nosso sistema republicano tupiniquim, por falta de mais maturidade política, tem falhado e deixado que “atores” de alguns poderes extrapolem suas competências, causando pontos de erupção nas condutas.
Qual a situação ideal?
Que sejam sempre respeitados os limites de cada um. Que não deixemos que “canetas isoladas” possam decidir o que deve ou não ser feito no país.
Fora disso, é discurso populista. Aliás, o que mais observamos nos dias de hoje nas “terras tupiniquins”.
Inaceitável que o Sistema tenha derrotado as maiores operaçoes de limpeza da corrupção, como as operações Mensalão do PT e Lava Jato.
O retorno de práticas ilegais pode provocar os radicalismos, e isso nenhum brasileiro de sã consciência quer.
Vale a pena ressaltar que num passado não muito distante o “homem da vassoura” e o “caçador de marajás” nos conduziram a instabilidades indesejáveis.
Em respeito ao povo, não devemos praticar o poder pelo poder.
Cada um de nós deve ter suas opiniões próprias e os objetivos sempre muito bem definidos, mas não é isto que vivemos nos dias atuais.
Muita tentativa de imposição da vontade de poucos.
O termo maquiavélico de que “ Os fins justificam os meios” deve ser deixado em seu lugar entre os séculos XV e XVI.
Que o Criador nos proteja dos maus políticos e dos extremos!
Brasília, 07/07/24
General Eliéser Girão
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