Deputado Federal General Girão
Há 186 anos, mais especificamente em 03 de fevereiro de 1834, assinava-se o termo de abertura do livro de matrícula do colégio Atheneu Norte-Riograndense. Por mais de um século e meio, esse tradicional e lendário estabelecimento de ensino foi um exemplo de escola pública, com reconhecido prestígio, que ultrapassava as fronteiras do nosso Rio Grande do Norte.
Ao longo desses anos, por suas salas e corredores transitaram inúmeras gerações, rapazes e moças de todas as classes sociais, que muito honraram a intelectualidade do nosso Estado. A instituição formou um Presidente da República e profissionais de diversas áreas, entre ministros, governadores, prefeitos, deputados e reitores.
É lamentável, contudo, constatar que nos dias atuais a realidade é outra, não apenas no Atheneu, mas muitas escolas públicas do Rio Grande do Norte. O ambiente escolar na rede pública de ensino tornou-se inaceitável, com níveis de aprendizado pífios. Na última avaliação do IDEB, o Estado obteve o terceiro pior índice de desenvolvimento do ensino médio no Brasil. O quadro atual apresenta escolas sucateadas e sem manutenção, insuficiência de professores, alta evasão escolar e elevado índice de analfabetos funcionais.
No âmbito nacional, os treze anos dos governos de esquerda deixaram um rastro de destruição na educação brasileira. O período foi uma soma de desgraças, embasado no “Método Paulo Freire”, cujo pensamento pedagógico levou à doutrinação ideológica, política e partidária, na contramão do que praticam os mais avançados países do mundo, ensinando os alunos a pesquisar e a pensar segundo seus princípios e valores.
O Pentágono da Segurança que defendo inclui a Segurança Social como fundamental para o desenvolvimento socioeconômico sustentável do nosso Rio Grande do Norte. Saúde, Assistência Social, Emprego e Renda e, principalmente, Educação, constituem o alicerce sobre o qual a sociedade irá crescer. Mas a Educação nunca esteve tão corrompida, destruída por um patrulhamento que pode ser comparado ao que se viu na União Soviética durante o período de Leonid Brejnev, último ditador soviético. O resultado não poderia ser outro: o Brasil levará décadas para ter de volta uma Educação de qualidade compatível com a sua grandeza.