O exercício de Liderar está cada vez mais fora de moda.
A tendência nas gestões tem sido a procura do mais fácil caminho e das decisões menos trabalhadas na busca do objetivo maior, que quase sempre não é bem definido.
Claro que um líder verdadeiro deve lutar pela vitória, mas não uma vitória individual e sim aquela que seja coletiva.
Nem sempre essa decisão é fácil. As perdas no caminho podem ocorrer e os danos podem ser irreversíveis.
Vivemos um momento com uma geração muito imediatista, que decide rápido demais sem refletir.
Os exemplos dos mais experientes já não são tão procurados. Muito menos praticados, quando identificados.
Sem buscarmos alternativas de soluções, pouco pensamos nas consequências das decisões, deixando de avaliar o emocional das pessoas envolvidas.
Por isso, o estudo da arte de liderar foi ficando para vez mais para trás.
O mundo acadêmico quase que esqueceu desse estudo importante para a formação das gerações futuras.
Mudamos a configuração do entendimento de ser um “herói”. Na verdade, banalizamos esse entendimento.
Se não mudarmos essa toada estaremos cada vez mais afundando nossos destinos e nossa sociedade.
Não basta apenas o prazer pessoal, precisamos buscar a realização dos sonhos coletivos, e para isso temos que dar o exemplo para sermos seguidos.
Esse sim pode ser o primeiro parágrafo dessa famosa fórmula do bolo do “ser líder”.
“A palavra convence. O exemplo, arrasta”
General Eliéser Girão
08/05/2024