Artigo – O destino manifesto do Brasil nos conduz à importância do voto

In Artigosby Rodrigo MakerDeixar um Comentário

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Reza a lenda que nas eleições de 2018, ao eleger o Presidente Jair Bolsonaro, o Brasil deu uma verdadeira guinada para a direita depois de mais de três décadas de governos com viés socialista.

Hoje, na porta de entrada das eleições de 2022, onde pontos importantes devem ser discutidos no processo eleitoral para solidificar a jovem democracia tupiniquim, é preciso fortalecer a ideia de grandeza do “País Continente” e sua influência nos vizinhos.

Retornando ao ponto da criação do mundo vale destacar a posição geográfica e geopolítica do Continente Americano. Vindo desde o Norte, pode-se observar que há uma inflexão da esquerda para a direita a partir do Alaska seguindo pelo Canadá, Estados Unidos da América, México, América Central até a América do Sul.

Na parte específica da América do Sul pode-se observar que o País que se encontra mais à direita é o Brasil.

Vejam: desde a criação que o Brasil sempre se posicionou nesse espaço geográfico, o que pode ser induzido também que seja a vocação geopolítica, o que pese as mais de três tentativas derrotadas de implantação de regimes com vocação plena de esquerda.

Voltando ao início da reflexão, é preciso destacar os fatos recentes nas Américas.

As abstenções que se manifestam em vários países, com tendências aos votos brancos e nulos, infelizmente continuam em crescimento a cada eleição, contribuindo para invalidar bons candidatos, e por isso mesmo devem ser motivo de reflexão.

Eleitores bem informados participam cada vez menos dos processos eleitorais, fazendo com que a renovação seja mínima e os riscos de retrocessos maiores ainda.

Devemos atentar para o fato de que, muitos eleitores não valorizam seu voto, e se ausentam na eleição. O Ato de não votar tem grande impacto, dá margem para a esquerda que são os maiores interessados, para que evoluam e consigam obter êxitos em suas pretensões de voltar a governar. E, para isso fazem valer Maquiavel, quando “Praticam o Poder pelo Poder”.

Em hipótese alguma, por ser o ponto focal de uma democracia, pode o eleitor assumir a condição de meramente coadjuvante no processo eleitoral, pois sua atuação, longe de ser um simples dever, consubstancia importante direito de participação ativa e direta na formação de um governo legítimo e democrático, fazendo valer, com precisão e perspicácia, a tão propalada norma constitucional segundo a qual “todo poder emana do povo e para isso o povo pode cobrar”.

O Brasil tem como responsabilidade liderar e se diferenciar de outros países da América Latina, evitando promessas fantasiosas de socialismo.

Os riscos existem e devem ser estudados. Sem fazer pré-julgamentos, mas merece ser citado o exemplo do Chile, que se destacava pelo crescimento econômico, e que há pouco mais de dois meses elegeu um presidente com um percentual de mais de 53% de abstenção, um esquerdista de 35 anos, militante da Frente Ampla que fez Aliança com o Partido Comunista.

Enquanto as forças da direita ficam brigando entre si, procurando um político perfeito, as de esquerda fazem daqueles políticos profissionais os seus líderes de ocasião.

E, para os que se incomodam com essa dicotomia, aparece o famoso “voto de protesto”. Num passado não muito distante esses descontentes elegeram figuras como o Macaco Tião, personagem do zoológico do Rio de Janeiro.

Diante de tais fatos, é preciso que as “Forças Conservadoras” da direita se conscientizem da necessidade de participar do processo político, mostrando as ações de governo, tendo como estratégia as informações como elemento central na disputa. Afinal de contas já se pode dizer que no Brasil da Conexão 5G a informação deve chegar aos mais distantes rincões.

Há um termômetro a favor que não pode ser desprezar: países vizinhos que perderam a capacidade de governar licitamente, escolhendo seus presidentes ditadores socialistas, com roupagem de uma socialdemocracia.

A Direita precisa fazer com que a história de mudança, começada pelo governo Bolsonaro, tenha continuidade e seja conhecida incansavelmente pela sociedade nessa caminhada para as eleições de 2022, e que ela não fique escondida por trás dos interesses escusos propagado por uma esquerda que mesmo em escala decadente, ainda continua viva pela sua militância alienada e pronta para conquistar os espaços perdidos, com ajuda de um processo eleitoral montado para favorecer políticos que querem se perpetuar no poder.

Como já dizia o escritor ativista judeu americano, Prêmio Nobel e sobrevivente do holocausto, Elie Wiesel: “Sempre tome partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, não o atormentado”.

Que o Destino Manifesto de estar sempre mais à direita seja um fator motivador para hoje e sempre.

RN, Janeiro de 2022
Deputado Federal General Girão

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