Artigo – Juventude sem educação, juventude manipulável

In Artigosby Rodrigo MakerDeixar um Comentário

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A busca por soluções para a melhoria da educação no Brasil foi uma das grandes prioridades do Governo Bolsonaro. Nesse contexto, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi criado com o intuito de oferecer uma alternativa para escolas públicas que enfrentavam desafios significativos, como baixos índices de aprendizagem, violência e evasão escolar. Instituído pelo Decreto n° 10.004, de 5 de setembro de 2019, o Pecim revelou significativas resultados.

Segundo os dados apresentados pelo MEC, a implementação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares teve impactos positivos em diversos aspectos. As estatísticas apontam que houve uma redução expressiva na violência física, que registrou uma diminuição de 82%. A violência verbal também apresentou uma queda significativa, chegando a 75%, enquanto a violência patrimonial sofreu uma redução de 82%. Esses resultados indicam que o ambiente escolar tornou-se mais seguro e propício para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes.

Outro ponto relevante é a redução na evasão e no abandono escolar, que apresentaram uma diminuição de quase 80% após a adoção do modelo das Escolas Cívico-Militares. Essa melhoria contribui para que os estudantes permaneçam na escola, aumentando suas chances de concluir o ensino regular e, consequentemente, melhorando suas perspectivas futuras. Aliado a isso, a pesquisa revelou ainda que 85% da comunidade escolar avaliou positivamente o ambiente das Escolas Cívico-Militares, indicando uma aceitação satisfatória do novo modelo.

Ainda falando sobre resultados impactantes, podemos citar o exemplo do Colégio Militar de Manaus, que obteve bastante destaque em diversas Olimpíadas do Conhecimento com mais de 100 alunos premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas. Ao todo, eles participaram de oito competições intelectuais: Olimpíada Internacional Matemática sem fronteiras; Olimpíada Brasileira de Robótica; Olimpíada Amazonense de Química; Olimpíada Nacional de Ciências; Olimpíada Cangurú de Matemática; Olimpíada Brasileira de Biologia; Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas e Olimpíada Brasileira de Astronomia.

O Programa abrangeu 202 escolas, atendendo aproximadamente 120 mil alunos, e foi realizado de forma verdadeiramente nacional, estando presente em todas as unidades da federação. Para ilustrar a expansão do Pecim, os números mostram a distribuição das escolas Cívico-Militares por região: 39 unidades na região Norte, 26 na região Sul, 37 no Nordeste, 46 no Sudeste e 54 no Sul do país.

Desde 2019, foram realizadas 18 capacitações para 13.655 profissionais envolvidos no programa. Além disso, cerca de 1,5 mil militares foram inseridos na iniciativa atualmente, reforçando o caráter cívico-militar das escolas participantes. Os resultados foram tão importantes que a receptividade dos municípios ao referido Programa foi notável. Pouco mais de 350 municípios estão na lista de espera para adesão ao modelo Ecim. Essa alta demanda demonstra o interesse e a confiança das comunidades em relação ao programa.

É importante ressaltar que a faixa etária atendida pelo programa precisa ser munida e orientada a receber princípios e valores que se identificam com a brasilidade. Nossos jovens precisam aprender, desde cedo, sobre a importância da ordem para se obter o sucesso, o respeito às famílias e à nossa Pátria.

Recentemente, o Ministério Público do Acre ajuizou uma ação civil pública para proibir que colégios militares e cívico-militares “imponham padrões estéticos e de comportamento baseados na cultura militar”. O uso de uma farda e de posturas quanto ao corte ou jeito de arrumar o cabelo não desmerecem ninguém. Ora, qual o problema em termos um padrão?

Agora, como já é de praxe do PT, querem acabar com um programa que deu tão certo. Será que é “só” porque é um programa cívico-militar que tem como base a ordem e a disciplina? Ou será que os resultados educacionais realmente não importam para eles? É, meus amigos, estranho seria se esses malfeitores quisessem a continuidade de algo onde se predomina respeito e educação. Afinal, um povo sem disciplina e sem educação, é muito mais fácil de ser manipulado e enganado.

Por: General Girão
Deputado Federal

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