Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia do Covid-19. A partir daí, o mundo passou a vivenciar uma nova realidade. Foram estabelecidos uma série de lockdowns, decretos, protocolos sanitários que incluíam, dentre várias regras, o distanciamento, uso de máscaras e álcool gel 70%. Infelizmente, a política também começou a viver uma nova guerra. A esquerda promovia enxurradas de críticas a todas as decisões tomadas pelo Governo Federal, mas esquecia que o Supremo Tribunal Federal havia dado, logo no início, autonomia aos governos e prefeituras para ações que envolvessem a pandemia.
A política do #FiqueEmCasa tomou conta do discurso da esquerda, acabou matando milhares de pessoas sem lhes dar o direito de fazerem uso de um tratamento imediato, além de negar o fato de que os prejuízos dessa determinação à economia e à fome também podiam matar.
Em 2020, quando ainda nem havia sido “declarada oficialmente a pandemia pelos irresponsáveis governadores”, o presidente Bolsonaro se manifestou contra a realização do Carnaval no Brasil. Sua opinião não foi levada em consideração pelos demais, mas duas semanas depois, tivemos, como esperado, o “resultado” da festa: os casos de covid se espalharam pelo país, as mortes começaram a crescer assustadoramente e o Brasil iniciou um caos, do qual ainda não saímos.
Hoje, com mais de 74% da população vacinada com a primeira dose e quase 63% com a segunda, a cena parece se repetir. Às vésperas das festas de fim de ano, três casos da variante Ômicron foram confirmados no Brasil. Algumas capitais já decidiram cancelar as festas de réveillon, incluindo, Natal, cuja Prefeitura divulgou ontem (quarta-feira, 1), o cancelamento da queima de fogos e programação de festas. Mas no nosso Rio Grande do Norte, onde a gestão estadual de esquerda e o seu Comitê Científico, que tanto defendeu o lockdown e o #FiqueEmCasa, ainda nada fizeram e festas abertas, públicas e com aglomeração, iguais ao carnaval, por exemplo, estão todas mantidas. E a preocupação com a saúde dos potiguares? Vamos abrir espaços para receber pessoas contaminadas e corrermos novos riscos? Será que essas mesmas pessoas que defendiam o fechamento de escolas e comércios e que hoje defendem a realização destas festas, vão culpar a quem quando o caos retornar? Hipocrisia, irresponsabilidade ou os dois?
General Girão
Deputado Federal/RN