Em setembro de 1989, o voo Varig 254 partiu de São Paulo com destino a Belém, fazendo escala em Marabá, no Pará, tendo no assento do 1P o comandante Garcez .
Ao decolar de Marabá, a proa de voo para Belém deveria ser de 27 graus, mas Garcez, por equivoco, registrou 270 graus, o que fez a aeronave voar para o interior do Mato Grosso e lá cair no meio da selva, por falta de combustivel.
Conta-se que uma comissárias de bordo, ao notar que um dos passageiros não afivelara o cinto e estava tranquilamente arrumando os seus pertences em uma mochila, foi até ele, o sacudiu e avisou que o avião ia cair. Epaminondas, era esse o nome do passageiro, retrucou: Não é problema meu. Isso é problema do comandante Garcez.
A história é atual. As nossas Forças Armadas estão a bordo de uma aeronave voando em proa errada, queimando os últimos galões de combustível, danificada por ilegalidades, corrupção, crimes e autoritarismo. O Comandante do Exército, a Força de maior poder e capilaridade, continua apático, arrumando mochilas, certo de que esse não é um problema dele, mas sim do comandante Garcez.